“
O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha considerou que o suicídio de um guarda-florestal
foi um acidente de trabalho, causado pela pressão que sofria no emprego. A
justiça aceitou assim a argumentação da viúva e filhos menores do homem que
morreu em 2012, num processo contra o departamento de Agricultura do governo
regional catalão.”
Foi
esta a decisão de um tribunal na vizinha Espanha que reconhece o suicídio de um
trabalhador como acidente de trabalho.
Pretendemos
com este post chamar a atenção para este assunto e, principalmente, quando
tanto se fala de riscos psicossociais, enfatizar e evidência de que qualquer
dos riscos incluídos nesta categoria – stresse, assédio moral, assédio sexual,
violência, síndrome do “burn-out – podem conduzir ao suicídio.
Sobre esta temática não podemos deixar
de relembrar a excelente entrevista a Christophe Dejours divulgada na
comunicação social em 2010* e, cujo título da mesma já nos dá que pensar sobre o trabalho poder constituir-se como fator relacionado com a decisão de cometer-se o suicídio:
O Suicídio no Trabalho
é Uma mensagem Brutal...
Aceda à notícia completa Aqui.
Aceda à entrevista a Christophe Dejours Aqui.
· Especialista nesta matéria, psiquiatra, psicanalista e professor no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris, responsável por um laboratório de psicologia do trabalho e dirigente de uma das raras equipas no mundo que estuda a relação entre o trabalho e a doença mental.
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