Os
resultados de um projeto sobre os riscos psicossociais desenvolvido em 12
empresas em quatro países do Mediterrâneo (França, Itália, Espanha e Turquia) foram
apresentados em Bruxelas no passado dia 14 e 15 de outubro.
O
projeto foi coordenado pelo instituto sindical espanhol Istas em parceria com o
Instituto Sindical Europeu (ISE) e com a Agência Europeia para a Segurança e a
Saúde no Trabalho (EU-OSHA). Intitulado E-Impro, a iniciativa teve como
objetivo identificar as barreiras e obstáculos específicos em processos
participativos de prevenção de riscos psicossociais ao nível da empresa para
alcançar uma organização de trabalho mais saudável.
O
projeto foi dividido em duas partes: uma revisão da literatura de caráter
científico sobre a participação dos representantes dos trabalhadores na
prevenção de riscos psicossociais e um levantamento com base em entrevistas
efetuadas a 62 pessoas de empresas privadas e setor público.
Os
principais obstáculos à participação dos trabalhadores na prevenção riscos
psicossociais que foram identificados pelos pesquisadores foram:
• Nenhuma
legislação (um problema particular na Turquia);
• Falta
de conhecimento entre os empregadores e os representantes dos trabalhadores dos
mecanismos subjacentes à prevenção de riscos psicossociais e da convicção
equivocada de que o problema reside no indivíduo;
• Falta
de compromisso da gestão, especialmente nas empresas com uma tradição
autoritária nas relações de trabalho;
• Falta
de recursos, orientação e apoio técnico;
• Falta
de apoio dos trabalhadores para seus representantes de segurança e saúde;
•
Défice financeiro da empresa e seu impacto sobre o emprego.
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